Hiperidrose: o que é, sintomas, causas e tratamentos
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Hiperidrose: o que é, sintomas, causas e tratamentos

A hiperidrose é um transtorno silencioso que, apesar de pouco discutido, pode causar grande impacto na rotina e no bem-estar de quem convive com o suor excessivo. Muito além do incômodo estético, essa condição pode afetar a autoestima, as relações interpessoais e até o desempenho profissional.

Neste artigo, você vai entender melhor o que é a hiperidrose, como ela se manifesta e quais são as diferenças entre suas formas primária e secundária. Vamos explicar como o desequilíbrio entre os estímulos nervosos e as glândulas sudoríparas leva a uma produção de suor que vai além do normal.

Também vamos apresentar as principais opções de tratamento — desde as menos invasivas até as cirúrgicas —, sempre ressaltando a importância de um diagnóstico preciso e de um cuidado individualizado. Continue a leitura!

Hiperidrose: o que é e como se manifesta?

A hiperidrose é definida como a produção excessiva de suor, além do necessário para regular a temperatura corporal. Diferentemente do suor fisiológico que ocorre em situações de calor ou esforço físico, essa condição pode se manifestar de maneira espontânea, sem uma causa aparente. 

Geralmente, ela está dividida em primária e secundária. Além disso, pode afetar áreas específicas, como as mãos (hiperidrose palmar) e as axilas (hiperidrose axilar), ou ainda ocorrer de forma generalizada.

Além da sudorese excessiva, os sinais mais comuns incluem: 

  • Sensação de umidade constante em regiões do corpo;
  • Manchas de suor que podem se formar nas roupas;
  • Em alguns casos, odor desagradável associado ao acúmulo do suor. 

Enquanto o suor fisiológico é uma resposta natural do corpo, a hiperidrose representa uma disfunção que requer avaliação e, em muitos casos, tratamento especializado para minimizar seu impacto no dia a dia dos pacientes.

Leia também: Como tratar o problema de suor excessivo nas mãos?

Quais as causas e fatores de risco?

Causas da hiperidrose. Hiperidrose primária: não possui uma causa definida, mas é frequentemente atribuída à predisposição genética e a uma hiperatividade do sistema nervoso simpático. Hiperidrose secundária: ocorre em decorrência de condições médicas, como distúrbios neurológicos, metabólicos e infecciosos, além do uso de alguns medicamentos.

A hiperidrose primária é a forma mais comum da condição e, apesar de afetar milhares de pessoas, ainda não tem uma causa totalmente compreendida pela medicina. O que se sabe é que ela está fortemente relacionada a fatores genéticos — ou seja, é comum encontrar outros casos na mesma família — e a uma hiperatividade do sistema nervoso simpático, responsável por controlar funções involuntárias do corpo, como a sudorese. Nesses casos, o cérebro envia sinais exagerados às glândulas sudoríparas, mesmo sem necessidade real de resfriamento do corpo.

Essa forma de hiperidrose costuma se manifestar ainda na infância ou adolescência e, frequentemente, afeta áreas localizadas como as palmas das mãos, plantas dos pés, axilas e rosto. Os episódios de suor excessivo podem ocorrer sem aviso e sem relação com fatores externos, como calor ou atividade física. Embora não represente um risco direto à saúde física, o impacto emocional e social pode ser profundo, afetando a autoestima, o convívio com outras pessoas e até mesmo o desempenho no trabalho ou nos estudos.

Já a hiperidrose secundária tem uma origem identificável: ela surge como sintoma de outras condições de saúde. Pode estar associada a doenças neurológicas, metabólicas, infecciosas ou até mesmo ser provocada por alterações hormonais, como na menopausa. Além disso, determinados medicamentos também podem desencadear ou agravar o quadro.

Diferente da forma primária, a hiperidrose secundária costuma surgir de forma mais difusa, afetando grandes áreas do corpo e, muitas vezes, durante o sono — o que não é comum na primária. Por isso, é fundamental investigar a causa de forma cuidadosa, pois o controle da sudorese excessiva pode depender diretamente do tratamento da doença de base.

Entre os fatores de risco para o desenvolvimento desta condição, destacam-se:

  • Ansiedade;
  • Estresse;
  • Obesidade
  • Alterações hormonais associadas à menopausa. 

O reconhecimento das causas é fundamental para o direcionamento do tratamento. Por exemplo, em casos de hiperidrose secundária, é essencial que o médico identifique e trate a condição subjacente para que o sintoma do suor excessivo seja controlado de forma eficaz.

Hiperidrose infantil

A hiperidrose infantil, embora menos comum que em adultos, representa uma preocupação relevante, podendo impactar o desenvolvimento social e psicológico da criança e, posteriormente, do adolescente. 

Os sinais na infância podem ser bastante similares aos observados em adultos, destacando-se o suor excessivo nas mãos e nas axilas. Contudo, é necessário que o diagnóstico seja realizado com cautela, uma vez que o quadro pode ser confundido com respostas fisiológicas a ambientes quentes ou à ansiedade.

O tratamento para a hiperidrose infantil deve ser conduzido cuidadosamente, considerando a segurança e o bem-estar dos pequenos pacientes. Entre as opções, destacam-se medidas comportamentais, como a utilização de antitranspirantes específicos e terapias tópicas, além de abordagens mais avançadas, quando necessário, como o Botox para hiperidrose. 

Quando os tratamentos menos invasivos não produzem os resultados esperados, o acompanhamento médico contínuo se torna essencial para ajustar as estratégias terapêuticas e garantir a eficácia do tratamento. 

Assim, a intervenção precoce e a orientação de profissionais especializados são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes pediátricos acometidos pela hiperidrose.

Leia também: Suor excessivo nas axilas: como acabar com esse problema?​

Botox para hiperidrose: como funciona?

O Botox tem ganhado popularidade como um tratamento eficaz para o controle do suor excessivo, especialmente em áreas como as axilas, as palmas das mãos e até nos pés. 

O tratamento com toxina botulínica impede que os sinais nervosos cheguem às glândulas sudoríparas, resultando em uma produção de suor significativamente menor ou até mesmo completamente interrompida na área tratada.

Após a aplicação do Botox, os resultados começam a aparecer após 1 a 2 semanas, quando o efeito bloqueador da toxina começa a ser visível. A duração do efeito pode variar de paciente para paciente, mas em média, os resultados duram de 4 a 6 meses, dependendo da intensidade da hiperidrose e da resposta do organismo. Após esse período, uma nova aplicação é necessária para manter os resultados.

A técnica requer conhecimento preciso das áreas a serem tratadas, já que a aplicação inadequada pode não alcançar os resultados desejados ou até causar efeitos adversos, como fraqueza muscular ou desconforto. 

Alguns efeitos colaterais temporários podem ocorrer, como dor no local da aplicação, vermelhidão ou hematomas, mas são geralmente leves e desaparecem rapidamente.

Cirurgia para hiperidrose

Em casos em que os tratamentos clínicos e a aplicação de toxina botulínica não produzem os resultados desejados, a cirurgia para hiperidrose pode ser considerada.

Uma das intervenções mais conhecidas é a simpatectomia torácica, um procedimento que visa interromper a transmissão dos impulsos nervosos responsáveis pela estimulação das glândulas sudoríparas.

Esta abordagem cirúrgica tem demonstrado resultados significativos na redução do suor excessivo, principalmente para casos de hiperidrose palmar e axilar. No entanto, é fundamental que os pacientes estejam cientes dos benefícios e dos riscos associados à cirurgia para hiperidrose. 

Entre os possíveis efeitos adversos, pode ocorrer a síndrome da sudorese compensatória, em que o corpo passa a produzir suor excessivo em outras áreas para compensar a redução na região tratada. 

Assim, a decisão de realizar uma intervenção cirúrgica deve ser tomada após uma avaliação detalhada e criteriosa por parte do médico especializado, considerando o histórico clínico e as necessidades individuais do paciente.

Entre os tratamentos para hiperidrose, a cirurgia permanece como uma opção para os casos mais intensos, especialmente quando o suor excessivo interfere de maneira significativa na rotina e no bem-estar do paciente. 

Quando procurar um médico?

Quando o suor excessivo começa a interferir nas atividades diárias, afetando a qualidade de vida e a autoestima, é importante buscar uma avaliação médica especializada. 

Além disso, a ocorrência de suor noturno, que pode ser um indicativo de processos inflamatórios ou desequilíbrios hormonais, também pode ser um sinal de alerta que demanda uma investigação mais detalhada.

Durante a consulta, o médico realiza uma avaliação clínica completa, revisando o histórico do paciente e analisando os padrões de sudorese. O diagnóstico envolve a exclusão de outras condições que possam estar relacionadas ao excesso de suor, garantindo que o tratamento seja direcionado especificamente para o quadro de hiperidrose. 

Em alguns casos, podem ser solicitados exames laboratoriais ou de imagem para identificar ou descartar causas secundárias que possam estar contribuindo para o problema.

Quando o assunto é tratar a hiperidrose com segurança e empatia, o trabalho do Dr. Mário Farinazzo merece destaque. Ao lado de uma equipe atenciosa e bem preparada, ele oferece um atendimento acolhedor e baseado nas melhores práticas da medicina, sempre respeitando as necessidades de cada paciente.

O foco do seu trabalho está em soluções eficazes e menos invasivas — como a aplicação de toxina botulínica, que tem mostrado ótimos resultados no controle do suor excessivo. Tudo isso com uma abordagem personalizada, que considera o estilo de vida, as queixas e os objetivos de quem busca tratamento.

Mais do que aliviar um sintoma, o objetivo do Dr. Mário é devolver qualidade de vida e autoconfiança a quem convive com esse problema no dia a dia.

Leia também: Para que serve a toxina botulínica?

Trate sua hiperidrose com aplicação de toxina botulínica

Apesar de ser um problema relativamente comum, a hiperidrose pode ser controlada e tratada com intervenções adequadas. A melhoria na qualidade de vida passa pelo reconhecimento dos sintomas, pela identificação dos fatores de risco e, principalmente, pela busca por um tratamento especializado. 

Seja através da aplicação de Botox para hiperidrose ou pelo emprego de abordagens clínicas e comportamentais, existem diversas alternativas que podem proporcionar alívio aos pacientes.

Para aqueles que sofrem com suor excessivo, o primeiro passo é a consulta com um especialista que diagnostique a causa e indique a melhor abordagem terapêutica. 

O impacto do suor excessivo não deve ser subestimado, pois ele pode afetar a autoestima, a vida social e o desempenho profissional dos indivíduos. Assim, ao optar por um tratamento adequado, os pacientes poderão desfrutar de uma vida sem limitações, recuperando o conforto e a confiança em suas atividades diárias.

O Dr. Mário Farinazzo oferece um atendimento técnico e acolhedor, em sua clínica na zona sul de São Paulo, garantindo que cada paciente receba orientações fundamentadas nas melhores práticas médicas e em evidências científicas atualizadas. 

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