Estética facial com ácido hialurônico
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Estética facial com ácido hialurônico

Com a maior segurança e facilidade de acesso aos tratamentos estéticos faciais, muitos deles tornaram-se mais comuns, e é importante que os pacientes interessados em realizar os procedimentos conheçam os detalhes das técnicas e substâncias usadas, como no preenchimento facial com ácido hialurônico.

O ácido hialurônico tem diversas aplicações estéticas, não sendo usado apenas no caso de preenchimento. Conheça a seguir o que é a substância e como ela contribui para os tratamentos de estética facial, segundo o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo.

O que é o ácido hialurônico?

O ácido hialurônico é uma substância que está presente de forma natural no organismo humano. Consiste em uma molécula de açúcar que atrai água, o que proporciona os efeitos hidratantes e preenchedores da mesma.

A principal concentração do ácido hialurônico no organismo é na pele, com 56% do total da substância. Ele faz o preenchimento do espaço entre as células, proporcionando um aspecto liso, elástico e hidratado. Com o tempo, principalmente após os 25 anos, ocorre uma redução da concentração da substância na pele, causando rugas e ressecamento.

A substância passou a ser desenvolvida em laboratório e comercializada em 1996. Atualmente, o ácido hialurônico usado nos tratamentos estéticos pode ter origem animal — como da crista do galo — e também produzido por biotecnologia com a fermentação bacteriana.

Qual o uso do ácido hialurônico?

A principal recomendação da substância refere-se a melhora da viçosidade da pele ao permitir a suavização de rugas e linhas de expressão causadas pela idade, como o bigode chinês. Entre os locais nos quais o ácido é aplicado para alcançar esses resultados destacam-se:

  • Contorno de face;
  • Lábios, definindo melhor o contorno e volume;
  • Sulcos naso-labiais, popularmente conhecido bigode chinês;
  • Sulco naso-jugal (olheiras);
  • Rugas faciais.

Assim, um dos principais usos do ácido hialurônico é para devolver volume, principalmente em tratamentos de estética facial, quando a substância pode ser aplicada em regiões como malares, mandíbula e nas laterais do rosto, mas também nas mãos e outras partes do corpo.

Em geral, o uso do ácido hialurônico é recomendado para pessoas com idade mais avançada e nas quais os sinais da idade e as rugas estão mais intensos, provocando insatisfação com a estética da face. A substância, entretanto, pode começar a ser usada a partir dos 25 anos como opção preventiva contra rugas e marcas de expressão.

A funcionalidade do ácido hialurônico é associada ainda na melhoria da assimetria facial, promovendo a harmonização do rosto, ao modificar pontos específicos tornando-os mais condizentes com as demais regiões do rosto.

Como a substância é utilizada?

Não existe uma única forma de aplicar o ácido hialurônico nos cuidados com a face. De fato, a substância possui diferentes tipos de aplicações, obtendo resultados mais ou menos diretos de acordo com a opção de uso. Conheça a seguir três formas de usar a substância para tratamentos estéticos.

Preenchimento facial com ácido hialurônico

A técnica de preenchimento facial com ácido hialurônico é uma das mais conhecidas utilizando a substância. Ela deve ser realizada por um cirurgião plástico especializado e permite preencher sulcos e linhas de expressão do rosto, principalmente quando esses sinais nos lábios, olhos e testa estão mais avançados.

Esse tratamento também é indicado quando o objetivo é aumentar o volume dos lábios e das bochechas, sendo uma técnica mais eficaz e direta quando comparada com as demais.

Creme antissinais

Trata-se de um creme antissinal com ácido hialurônico na composição. A recomendação de uso é a partir dos 45 anos, para homens e mulheres, mas o tratamento pode ter início mais cedo quando indicado por um dermatologista.

Esse uso da substância promove uma aparência mais jovial à pele, garantindo um aspecto mais firme, liso e hidratado, devido à atração de água promovido pela substância. Dessa forma, essa opção de tratamento será mais eficaz quando adotada como método preventivo contra o envelhecimento no longo prazo.

Cápsulas com ácido hialurônico

Outra forma de obter ácido hialurônico nos tratamentos estéticos é tomando cápsulas com a substância. Deve ser tomada uma cápsula por dia junto com uma refeição e apenas quando indicado por um dermatologista.

Esse método ajuda na manutenção dos tecidos e da elasticidade da pele. Em alguns casos, a substância também é indicada para problemas nos ossos e nos olhos.

Qual a duração dos resultados?

Em um tratamento por meio de cremes estéticos ou cápsulas, os resultados são menos perceptíveis, pois, trata-se de uma prevenção. Nesses casos, quanto mais tempo utilizar a substância, melhores serão os resultados futuros.

Já no caso do preenchimento facial com ácido hialurônico, a substância é paulatinamente absorvida pelo organismo, tendo um efeito entre 8 e 20 meses de acordo com o local da aplicação e reação do organismo.

Quais os cuidados antes e depois do procedimento?

Antes de iniciar o tratamento, o paciente deve interromper o uso de substâncias anticoagulantes, que podem aumentar o risco de sangramentos e hematomas.

Uma vez que o organismo já produz ácido hialurônico naturalmente, são raras as ocorrências relacionadas com efeitos colaterais. O que pode ocorrer, no entanto, é o surgimento de equimoses ou inchaço no local da aplicação.

Em geral, o tratamento com ácido hialurônico é contraindicado em pessoas com doenças autoimunes, para gestantes, mulheres que amamentam, pessoas imunossuprimidas, com alergia aos componentes ou que tenham uma inflamação, ou infecção ativa no local do tratamento.

Após o preenchimento facial com a substância recomenda-se apenas que o paciente não fique exposto ao sol. Os demais cuidados rotineiros são liberados.

Portanto, os tratamentos estéticos faciais com ácido hialurônico são recomendados para diferentes ocorrências decorrentes do envelhecimento da face, sendo um método seguro e eficaz. A condução do tratamento, entretanto, deve ser realizada por um especialista como dermatologista ou cirurgião plástico.

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD);

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP);

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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