Existe formato ideal do nariz?
Sim, existe. Mas, não da forma que você imagina.
Um tema que abordamos com certa frequência é a importância do nariz para o balanço estético da face.
É ele que determina vários fatores de percepção de outros elementos uma vez que sua posição central e destacada faz com que seja usado como referência.
Dessa forma, um nariz demasiado grande pode roubar a atenção de outras características belas do rosto de alguém, da mesma forma que um nariz pequeno pode dar destaque para pequenos defeitos.
Um nariz torto pode chamar a atenção por não harmonizar bem com outros elementos.
De fato, existe uma infinidade de formatos que um nariz pode ter. Ao contrário do título, não é que exista um formato ideal do nariz: existem diversos. O melhor para você.
O formato ideal
Entender qual é a forma ideal de um nariz envolve mudar um pouco o modo de pensar.
Se você está pensando que o nariz de tal pessoa possui o formato “ideal”, você está seguindo a linha errada de pensamento, e é justamente isso que leva algumas pessoas a cometerem erros de expectativa e objetivo na cirurgia plástica.
Não se trata de qual é “O” nariz ideal, mas sim de qual é o nariz ideal para aquele tipo de rosto.
Pedir o nariz do “Brad Pitt” ou da “Angelina Jolie”, por exemplo, pode estar muito longe do ideal para o seu rosto.
É nesse ponto que a experiência e conhecimento do cirurgião plástico pesam, na hora de saber projetar qual o formato ideal para o rosto do paciente.
O cirurgião é treinado para entender que cada rosto irá exigir um formato e tamanho diferentes, para que haja harmonia entre os elementos característicos da face.
Dito isso, é correto afirmar que não existe apenas um formato ideal de nariz, mas sim vários formatos ideais.
Percepção de beleza
A percepção da beleza é objeto de diversos estudos e graças a essas informações conseguimos ter uma noção de como a percepção da beleza funciona.
Por exemplo, em uma pesquisa realizada (Johnston e Oliver Rodriguez, 1997), as mulheres pesquisadas mostraram apreciar de maneira positiva as asperezas do rosto masculino, sobretudo o queixo vigoroso e as maçãs do rosto pronunciadas (Johnston e col. ,2001).
Em outras observações, dos mesmos pesquisadores, notou-se uma preferência por um rosto masculino mais suavizado.
Essas observações mostram que traços predominantemente masculinos não são um fator necessariamente dominante na beleza de um homem.
Outro estudo (Benson e Perrett, 1991), sobre características faciais produziu um modelo de homem com características masculinas exageradas e outro modelo de mulher com características femininas exageradas.
O grupo de entrevistados em sua maioria preferiu a mulher mais feminina, porém, o mesmo não se repetiu com o homem exageradamente masculino.
As razões dadas foram que o modelo demasiadamente masculino aparentava frieza e ser um pior pai.
Segundo Johnston e Oliver-Rodriguez, o ser humano leva apenas 150 milésimos de segundo para determinar se um rosto é belo. E segundo Benson e Perret, essa percepção não muda muito em relação a alguém que disponha de mais tempo para apreciar o mesmo rosto.
Por fim, Easton e Jackson (2004 e 2006 respectivamente), destacaram que rostos demasiadamente perfeitos transmitem uma sensação de distanciamento e que a ausência de identificação faz com que o rosto artificial não seja bem aceito.
Objetivos
Através dessas informações chegamos à conclusão, novamente, de que o formato ideal está atrelado às características individuais do paciente, que deve buscar realçar aquilo que elas têm de melhor ao invés de buscar uma imagem ideal, perfeita e inexistente.
Por isso, é de grande importância a conversa sobre objetivos e expectativas entre médico e paciente.
É através do diálogo que é possível chegar ao ponto ideal para cada indivíduo e produzir um resultado que traga o melhor daquela pessoa.
Procedimentos
Dito isso, buscar por uma versão melhor de si é algo irresistível para muitas pessoas e a cirurgia plástica apresenta diversas opções para aqueles que desejam mudar.
Os procedimentos vão de não invasivos, pouco invasivos e muito invasivos.
Um procedimento não invasivo muito popular recentemente é a rinomodelação, que utiliza o ácido hialurônico para alterar levemente a forma do nariz.
A vantagem desse procedimento é que ele possui um tempo de duração, necessitando reaplicações caso o paciente deseje manter as mudanças.
A rinomodelação é excelente para quem quer experimentar antes de realizar uma operação invasiva.
Outro procedimento simples, que pode ser realizado rapidamente é a ressecção das asas nasais.
Porém, os resultados costumam ser bem discretos em vários casos e ao contrário da rinomodelação, ele é permanente.
Quando vamos aos procedimentos invasivos, a rinoplastia é, sem dúvidas, a opção mais procurada.
Este é o procedimento com a maior possibilidade de alterações anatômicas e o que traz os resultados mais profundos.
Como tendência, a rinoplastia tem sido realizada junto a outros procedimentos, para reduzir o tempo de internação, necessidade de sedação e recuperação do paciente.
Procedimentos funcionais como a septoplastia e ressecção dos cornetos nasais costumam, caso sejam necessários, ser realizados junto com a rinoplastia.
A própria ressecção das asas nasais também é comumente realizada como parte da própria rinoplastia.
Outra combinação comum é a rinoplastia com a mentoplastia, visando um balanço ideal entre as duas regiões, melhorando o perfil do paciente.
Além destas, combinações com o lifting e a blefaroplastia também são possíveis.
O cirurgião
A possibilidade de realização de cada um desses procedimentos passa pelo aval do cirurgião, assim como o resultado estará diretamente ligado ao seu domínio e experiência com os procedimentos.
Para mais informações sobre esse ou outro procedimento e demais técnicas realizadas por nossa clínica acompanhe nosso blog, ou entre em contato por meio de nosso formulário para agendar uma consulta!