Olheiras profundas: preenchimento com ácido hialurônico tem efeito imediato
Procedimento estético eficaz para o tratamento de olheiras oferece poucos riscos; saiba quanto custa e como é feito
Preenchimento de olheiras com ácido hialurônico é menos arriscado e eficaz na correção
RESUMO
- Preenchimento com ácido hialurônico é uma opção de tratamento para olheiras que não clareiam com tratamentos superficiais, como uso de cremes
- O ácido próprio para injeção não incha e efeito é imediato
- Para manter os resultados é necessário fazer manutenção anual
região dos olhos é uma das que mais requer cuidados e atenção na rotina de skincare . Contudo, o uso de cremes e outros métodos para o tratamento das olheiras , nem sempre são suficientes para elimina-las, sobretudo quando se trata daquelas olheiras com aprofundamento da pele da região sob os olhos. Para esses casos, o preenchimento com ácido hialurônico pode ser a solução.
As olheiras podem ser suavizadas com receitas caseiras ou produtos específicos e com alguns truques é possível cobrir as olheiras com maquiagem . No entanto, a aplicação de ácido hialurônico na região é mais eficaz no tratamento de olheiras profundas e oferece efeitos imediatos.
De acordo com o cirurgião plástico Mário Farinazzo, o procedimento é adequado para quem possui a região abaixo e ao redor da órbita afundada e pode ser realizado não só em peles maduras, mas também em pacientes mais jovens. O profissional reforça que o preenchimento com ácido hialurônico é indicado apenas para corrigir a profundidade das olheiras, e não a coloração delas.
Segundo o médico, o preenchimento de olheiras com ácido hialurônico é eficaz porque é possível ter um controle rigoroso da substância e o que está sendo feito durante o procedimento. “O paciente não incha e, assim, podemos avaliar com muito mais precisão o efeito do que está acontecendo durante a aplicação”, diz Farinazzo.
Como o preenchimento de olheiras com ácido hialurônico é feito?
O cirurgião plástico explica que o profissional faz a marcação na região de cima da maçã do rosto, por onde o ácido será aplicado, e injeta um anestésico no local. Por lá, se injeta uma cânula (tubo de plástico) bem fina acoplada a uma seringa, de onde sai o ácido hialurônico, de densidade pouco viscosa .
“Essa cânula aplica pequenos bolus do produto na região das olheiras. O procedimento também pode ser feito em etapas, o que diminui o risco de corrigir demais ou de menos a região”, explica. O preenchimento não requer internações ou repousos. No entanto, a região pode apresentar leve inchaço no dia seguinte à aplicação. Por isso é recomendado não realizar outros procedimentos no mesmo local nas duas semanas seguintes.
O preço do preenchimento de olheiras com ácido hialurônico sai em torno de R$1,5 mil a R$ 2 mil, variando de acordo com a quantidade de material que será utilizado.
Manutenção
Para manter os resultados o preenchimento de olheiras com ácido hialurônico deve ser realizadas novamente a cada ano, já que a substância é naturalmente absorvida pelo organismo com o passar do tempo. Farinazzo explica que não existe nenhum tipo de cuidado que consiga impedir que o ácido desapareça da região das olheiras. Por isso é indicado fazer pequenas reaplicações do produto para manter o efeito.
Riscos ao fazer o preenchimento de olheiras com ácido hialurônico
Farinazzo afirma que os riscos do procedimento são pequenos, se feito de maneira correta e com materiais próprios. No entanto, existem contraindicações para pacientes que usam medicamentos com anticoagulantes ou que possuem infecções ou inflamações na região das olheiras.
Os riscos mais comuns são a hiper ou hipocorreção da região; ou seja, aplicar muito ou pouco produto e não alcançar o efeito desejado. No entanto, se o produto não for aplicado corretamente, o procedimento pode causar cegueira. “Isso pode acontecer porque o ácido, se não estiver na densidade necessária, pode entupir o vaso da retina. Apesar de temido, o risco é raro”, afirma.
Farinazzo explica que, em alguns pacientes, a região das olheiras pode ficar com uma coloração azulada. Este tipo de efeito colateral é chamado de Tindal. “Neste caso, o produto pode ser retirado com uma enzima chamada hialuronidase”, diz.
Matéria originalmente publicada no Portal IG: https://bit.ly/3qPweA0