Coisas que você precisa saber para dar fim à flacidez
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Coisas que você precisa saber para dar fim à flacidez

Conforme envelhecemos, nossa pele passa por uma série de alterações que podem causar grande desconforte estético para a maioria das pessoas, como a flacidez. “A partir dos 25 anos ocorre uma diminuição da produção das fibras de colágeno, o que ainda é agravado por maus hábitos como exposição solar desprotegida e má alimentação. Como essas fibras são responsáveis por conferir firmeza ao tecido cutâneo, essa redução na produção resulta no surgimento de flacidez com consequente perda do contorno facial”, afirma o Dr. Daniel Cassiano, dermatologista da Clínica GRU Saúde e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). 

“Além disso, o processo de envelhecimento também leva à perda da estrutura óssea responsável por sustentar todo um conjunto de elementos, como os compartimentos de gordura, os músculos e a pele. Então, conforme essa perda do arcabouço ósseo ocorre, esses outros tecidos passam a ter dificuldade em se manter no lugar, o que também contribui para a flacidez”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

E o envelhecimento natural não é a única causa da flacidez. O processo de emagrecimento, por exemplo, também pode tornar a pele flácida. “A perda de peso, principalmente em casos em que há diminuição expressiva na quantidade de gordura, causa a redução do volume que antes mantinha a pele esticada. Como resultado, o tecido cutâneo torna-se flácido e enrugado, aspecto que ainda é acentuado pelo fato de o processo de emagrecimento rápido levar a um aumento da produção de radicais livres, que causam danos nas fibras de colágeno responsáveis por sustentar a pele”, afirma o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). 

Felizmente, hoje já é possível combater a flacidez facial por meio de uma série de tratamentos que devem ser indicados de acordo com a gravidade do problema, veja a seguir.

Pele levemente flácida – A flacidez de grau leve pode ser reduzida por meio da adoção de cuidados básicos com a pele. “Com relação aos cuidados diários, é fundamental limpar, hidratar e, principalmente, fotoproteger a pele. O índice mínimo de filtros solares recomendado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) é o FPS 30, e o produto também deve oferecer proteção contra a radiação UVA, que é a principal causadora do envelhecimento da pele e de alterações como manchas, rugas e flacidez”, recomenda a Dra. Paola. Nesse sentido, uma ótima alternativa é buscar por produtos que contam com ativos que, além de prevenirem e combaterem a flacidez da pele à longo prazo, também promovem ação tensora e efeito lifting imediato, como é o caso do Rafferrmine e o DMAE 10%. “Enquanto o Raffermine estimula a produção de elastina e colágeno para conferir efeito firmador e antienvelhecimento de curta e longa duração, o DMAE é capaz de ultrapassar as camadas mais superficiais da pele e alcançar as terminações nervosas localizadas entre o tecido cutâneo e a musculatura para estimular a produção de acetilcolina e, consequentemente, a contração muscular, assim conferindo efeito lifting e reposicionando a pele para torná-la mais lisa e firme”, destaca Ludmila Bonelli, cosmiatra, especialista em dermatocosmética e diretora científica da Be Belle.

Flacidez moderada – A melhor maneira de dar fim à flacidez intermediária é apostar nos procedimentos estéticos minimamente invasivos, especialmente aqueles que promovem o estímulo da produção de colágeno. Um exemplo é o Ultraction 3D. “O Ultraction 3D é uma tecnologia de ultrassom microfocado que produz energia mecânica que, ao entrar em contato com o tecido, é convertida em calor, criando zonas de coagulação que estimulam a produção de colágeno. Em suma, o ultrassom potencializa a contração dos tecidos e a produção de colágeno novo, melhorando a qualidade da pele em termos de firmeza, textura e contorno e promovendo o efeito lifting”, afirma o dermatologista Dr. Luis Henrique Moura, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. 

Quem deseja resultados ainda mais expressivos também pode apostar nos protocolos que combinam diferentes tratamentos capazes de estimular o colágeno, como é o caso do UltraBioContour, que utiliza dos bioestimuladores para complementar a ação do ultrassom por meio da promoção de um processo inflamatório que estimula o organismo a produzir novo colágeno. “Por meio da união desses procedimentos temos um forte estímulo da produção dessas fibras com consequente melhora na sustentação, elasticidade e firmeza da pele. Como resultado, notamos a diminuição da flacidez e melhora do contorno facial, além da redução de rugas e linhas finas, com resultados muito naturais, sem correr risco de o rosto ficar com uma aparência congelada ou exagerada”, destaca Cassiano.

Alto grau de flacidez – Em casos de flacidez exagerada, apenas a adoção de uma rotina skincare e a realização de procedimentos minimamente invasivos podem não ser suficientes, sendo necessária então optar por uma intervenção cirúrgica, como a cirurgia de lifting facial. “Também conhecida como ritidoplastia, a cirurgia de lifting facial tem como objetivo reposicionar os tecidos da face, incluindo ligamentos, musculatura e pele, para amenizar rugas, flacidez e vincos e recupera os contornos faciais, deixando o rosto com aspecto mais descansado, saudável e natural, sem parecer que foi operado”, explica Farinazzo. Mas, mesmo entre as opções cirurgias, também é possível apostar em protocolos para potencialização dos resultados. O UltraFaceLift, por exemplo, combina a ritidoplastia com sessões do ultrassom microfocado antes e depois da cirurgia para rejuvenescer a pele de maneira ainda mais eficaz e duradoura. “A aplicação do ultrassom antes da cirurgia ajuda a preparar a pele para o procedimento, o que contribui para potencializar os efeitos da cirurgia. Já a realização do ultrassom no pós-operatório torna os resultados mais duradouros. E quem deseja prolongar ainda mais os resultados do procedimento também pode repetir anualmente as sessões com o ultrassom”, diz a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

No entanto, antes de optar por qualquer procedimento, o mais importante é que você visite um profissional especializado. “São muitas as opções para o tratamento de flacidez e apenas o médico poderá realizar uma avaliação de sua pele para identificar o grau de flacidez e indicar o melhor tratamento para cada caso”, finaliza Beatriz.

Matéria originalmente publicada no Site RG Uol: https://bit.ly/3yjM6NQ

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