Cinco maiores tendências em tratamentos faciais e corporais para o final do ano
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Cinco maiores tendências em tratamentos faciais e corporais para o final do ano

E o melhor de tudo? São procedimentos médicos não invasivos, ou seja, você não terá que passar pelo bisturi, e nem se afastar da rotina. Palmas para as novas tecnologias!

Muita coisa aconteceu esse ano e o mundo dos tratamentos estéticos também sofreu uma grande influência com todos os acontecimentos, principalmente por conta da pandemia e o isolamento social. Consultamos dermatologistas e cirurgiões plásticos para entender o que os pacientes mais buscam no momento e de que forma essas tendências vão impactar o mercado de tratamentos estéticos faciais e corporais. Veja abaixo os maiores trends:

Menos resultados iguais de “harmonização” e mais “otimização facial” com efeito natural – Tratamento baseado no anseio de millennials, de querer abandonar as maquiagens e filtros, mas não se transformar em outra pessoa, a tendência do Litlift oferece resultado natural. “É o tratamento mais adequado para essa otimização geral da face funciona por meio da combinação estratégica de preenchedores e neuromoduladores, todos injetáveis, e feitos em uma sessão de no máximo 30 minutos”, afirma o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Essa tendência surgiu nos Estados Unidos e existe até a hashtag #NoFilterJustFiller. O Litlift oferece resultado mais natural e serve tanto para rejuvenescimento quanto para melhora geral da aparência. O resultado do tratamento pode ser visto em apenas uma semana, segundo o médico, e uma das vantagens é que o tratamento não tem downtime, ou seja, o paciente não precisa se afastar das atividades diárias. “Esse é o tipo de tratamento que pode ser feito uma semana antes de um casamento ou um evento importante, pois o paciente não se afasta das suas atividades e nem sofre com inchaço, vermelhidão ou descamação da pele”, afirma o Dr. Mário.

As tecnologias faciais terão papel de destaque – Além das famosos lasers, radiofrequências e ultrassons, o paciente estará de olho em novas tecnologias que possibilitem o tratamento Pró-aging de rugas e flacidez, com resultados menos artificiais, mas que ao mesmo tempo valorizem o bem-estar e autocuidado. A principal – e mais diferente – tecnologia dos últimos anos para esse fim é o plasma de baixa temperatura Surgical Derm. Indicado para rugas profundas, principalmente ao redor da boca e no pescoço, além de fazer o tratamento das sobrancelhas (blefaroplasma), Surgical Derm é um plasma endodérmico que penetra na pele através de pequenos orifícios chegando até a derme e promovendo contração. “Uma sessão do plasma traz mais resultado que 4 sessões de laser CO2, que é um procedimento extremamente dolorido. Ele é um plasma que faz a sublimação (passagem direta de uma substância do estado sólido para o estado gasoso) da pele, que não carboniza: isso é o grande diferencial. Existem outros plasmas, usados por esteticistas, que carbonizam, furam e queimam a pele. O Surgical Derm é um plasma frio que entra na pele com um orifício muito fino e se espalha na derme”, afirma o Dr. Abdo Salomão Jr, membro da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). Com isso, há uma grande contração da pele, que reduz de forma eficaz a flacidez e rugas com resultado percebido já na primeira sessão.

O pós-procedimento precisa ser mais leve, menos dolorido e sem sofrimento – Os procedimentos, cirúrgicos ou menos invasivos, mais buscados precisam são aqueles com menor tempo de recuperação, que diminuam o inchaço e que causem menos dor – mesmo que isso signifique mais sessões. O clássico ultrassom micro e macrofocado, por exemplo, já evoluiu: agora o Ultrassom 3D Solon permite ajustar exatamente a profundidade onde o aparelho vai agir e o tamanho do dano térmico. Com isso, o tratamento é menos dolorido e reduz flacidez de maneira poderosa. “Do ponto de vista clínico, o tratamento é menos dolorido e muito mais homogêneo. Ele estimula mais colágeno e traz resultados na hora. O paciente pode imediatamente voltar às atividades de rotina”, afirma o dermatologista Dr. Abdo. Além da tecnologia, as cirurgias também evoluíram nesse sentido. O grande destaque é a rinoplastia preservadora, nova técnica cirúrgica que traz excelentes resultados de forma menos invasiva, com menos inchaço e hematomas, além de tempo de recuperação reduzido. “A rinoplastia preservadora tem como objetivo corrigir problemas estéticos e funcionais do nariz de maneira menos agressiva que a rinoplastia estruturada, técnica tradicional que, apesar de trazer bons resultados a longo prazo, exige longo período de recuperação e causa dificuldades caso seja necessária uma segunda intervenção”, explica o Dr. Mário Farinazzo, que trouxe a técnica de maneira pioneira ao Brasil. “Na rinoplastia preservadora há também menos chances de ocorrerem complicações e, caso seja necessária uma nova intervenção no nariz, a cirurgia é mais simples. Por esses motivos, a técnica é principalmente indicada para pacientes que vão realizar a rinoplastia pela primeira vez”, destaca.

Enfrentar gordura, celulite e flacidez na mesma sessão — Único equipamento do mundo a associar criolipólise, ultrassom macrofocado, corrente de estímulo muscular, radiofrequência multipolar e criofrequência, o Total Sculptor é versátil o suficiente para tratar de forma efetiva a gordura localizada, promover remodelação corporal e definir o músculo, além de atuar contra a flacidez e celulite. “O protocolo começa com o congelamento das células (criolipólise) de gordura com consequente morte celular. Mas na mesma sessão, logo após a criolipólise, algumas células de gordura ainda são destruídas por um potente ultrassom macrofocado, que potencializa muito a perda de gordura localizada”, afirma o dermatologista Dr. Abdo Salomão. Enquanto isso, a corrente de estímulo muscular age, em uma tecnologia que faz a paciente ‘malhar’ de forma passiva. “Enquanto a paciente está parada, o equipamento começa a contrair e soltar o músculo várias vezes até fazer a definição da área muscular”. O médico enumera as vantagens: “Essa criolipólise é mais potente, já que tem vácuo mais intenso e área de congelamento maior; o ultrassom não dói porque vem logo depois da criolipólise e a gordura e os nervos estão congelados; não há cuidados especiais pós-tratamento e nem downtime, ou seja, após o procedimento, o paciente pode voltar normalmente para suas atividades normais; uma sessão é necessária para atingir os resultados”, completa o dermatologista Dr. Abdo.

Definir o abdômen e a musculatura com ajuda da tecnologia – Quem, além de perder gordura, desejar uma ajuda maior para conquistar o abdômen de “tanquinho” pode fazer uso da tecnologia HI-EMT (Treinamento Eletromagnético Muscular de Alta Intensidade), já disponível no Brasil. A tecnologia oferece a possibilidade de ajudar o paciente no processo de hipertrofia (ganho de massa muscular), em sessões de apenas 30 minutos. “Enquanto o dispositivo executa mais de 20 mil abdominais ou agachamentos, é como se o paciente estivesse treinando, mas de uma forma sem cansaço e sem dor. A tecnologia passa por todas as camadas da pele e da gordura e estimula diretamente o músculo por meio de contrações contínuas e intensas”, afirma a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Exposto às contrações, o tecido muscular responde com remodelação do interior da estrutura, resultando em hipertrofia muscular e estímulo do tônus, além da queima de gordura. “Segundo estudos, a tecnologia HI-EMT pode aumentar em aproximadamente 15% a espessura do músculo abdominal e promover uma redução média de 19% na camada de gordura subcutânea do abdômen”, diz a Dra. Beatriz. Há quatro protocolos exclusivos, sendo dois para o público feminino e dois para o público masculino, através de seis programas (fases) de treinamento, que permitem personalizar o tratamento visando atingir os melhores resultados. O protocolo pode ser feito em oito sessões, duas vezes por semana, ou conforme orientação médica, após avaliação do paciente.

Lembre-se: consulte sempre um médico para a realização do procedimento mais indicação para sua alteração estética.

FONTES:   *DR. ABDO SALOMÃO JR: Doutor em Dermatologia pela USP

*DRA. BEATRIZ LASSANCE: Cirurgiã Plástica formada na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

*DR. MÁRIO FARINAZZO: Cirurgião plástico, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Matéria originalmente publicada no Site Public Life Style:

https://bit.ly/3jVqbG3

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