Cirurgias plásticas para queimaduras – Como funcionam?
Cirurgias plásticas

Cirurgias plásticas para queimaduras – Como funcionam?

Cirurgias plásticas para casos de queimaduras são bastante comuns e necessárias, elas são recomendadas para pacientes que acabaram de sofrer queimaduras graves.

Existem inúmeras indicações de cirurgia como forma de tratamento reparador quando ocorrem alterações que tragam prejuízos estéticos e funcionais à região do corpo afetada.

O comprometimento funcional da região acometida pela queimadura pode ocorrer principalmente quando o fogo afetou regiões de articulação, (pescoço, cotovelo, axilas e joelhos).

O paciente pode ter dificuldades para esticar os membros ou movimentar livremente a cabeça, já que a pele queimada acaba ficando retraída.

Já as mudanças estéticas causadas pelas queimaduras podem envolver alterações no tom da pele. É comum que a tonalidade mude, podendo ficar mais escura ou mais clara. Também existem mudanças de consistência ao toque e deformações de estruturas como orelhas, nariz e olhos.

Como é realizada a cirurgia plástica para queimaduras?

O tratamento de queimaduras por meio de cirurgias plásticas é realizado de acordo com a profundidade e extensão da área afetada.

Existem duas maneiras de realizar o procedimento:

  • Com enxertos: são utilizadas fatias finas de pele saudável do próprio paciente, que são aplicadas sobre a área afetada pela queimadura;
  • Com retalhos: são transferidas partes de pele e tecido irrigado por artérias para a região acometida.

As técnicas variam de acordo com o caso. Num mesmo paciente, por exemplo, podem ser realizadas cirurgias plásticas reparadoras e estéticas ao mesmo tempo.

O tratamento ideal pelo qual o cirurgião plástico irá optar também leva em consideração a causa e o tipo da queimadura.

Quais são as principais causas e tipos de queimaduras?

Toda queimadura, antes de ser conduzida a um tratamento adequado, seja ele por cirurgia plástica ou apenas medicação, é classificada de acordo com o tipo de agente e o grau de profundidade da lesão.

Essa qualificação é essencial para entender qual o tipo de tratamento ideal e prever o tempo para a recuperação do paciente.

Os principais agentes causadores de queimaduras são:

  • Elétricos: acidentes na rede elétrica, raios;
  • Térmicos: contato com temperaturas extremas (muito quente ou muito frio);
  • Químicos: queimaduras provocadas por produtos químicos, como ácidos e substâncias alcalinas.

Entenda quais são os tipos de queimaduras mais comuns

As queimaduras são classificadas de acordo com a profundidade da lesão. São elas:

  • Queimadura de primeiro grau: lesão superficial que resulta na alteração da coloração da pele, deixando-a avermelhada, inchada e com ardor desconfortável. Pode ser causada, por exemplo, pela exposição prolongada ao sol.
  • Queimadura de segundo grau: promove uma lesão mais profunda do que a de primeiro grau, causando a formação de bolhas na pele, que apresentam cor avermelhada e contém líquido espesso. É a mais dolorosa das queimaduras.
  • Queimadura de terceiro grau: é o nível mais profundo de queimadura e provoca a necrose, caracterizada pela morte do tecido da região. Apresenta cor esbranquiçada, ausência de dores e promove a perda de sensibilidade da região acometida.

Independentemente do nível de queimadura e do agente causador, sempre que acontecerem acidentes que provoquem lesões, é fundamental buscar o auxílio de um especialista para avaliar a situação e, caso necessário, indicar o tratamento ideal para o caso. E lembre-se: a automedicação pode agravar a situação.

Veja também: Quelóide, como evitar? (Vídeo)


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