Coronavírus (COVID-19): Origem, sintomas, prevenção e seu efeito no setor de cirurgia plástica.
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Coronavírus (COVID-19): Origem, sintomas, prevenção e seu efeito no setor de cirurgia plástica.

Estamos vivendo um momento conturbado, com a pior pandemia das últimas décadas. Porém, desde que seguidas as devidas orientações médicas, não há motivo para se preocupar.

Vamos juntos entender mais detalhadamente a situação atual.

O que é o Coronavírus?

Coronavírus é na verdade um grupo de vírus pertencentes à família “Coronaviridae”. Seu nome tem origem no formato do vírus que lembra um coroa. Eles são causa comum de infecções respiratórias brandas a moderadas de curta duração. Porém, existem alguns grupos de Coronavírus conhecidos por causarem problemas respiratórios graves e que não devem ser subestimados.

O que é Epidemia e Pandemia?

  • Epidemia é a disseminação rápida de uma doença sobre um grande número de pessoas, dentro de uma determinada região.
  • Pandemia é uma epidemia de doença infecciosa que se espalha sobre uma grande região (Continentes ou até mesmo o planeta)

Atualmente a OMS classificou o Coronavírus (COVID-19) como uma pandemia.

De onde vêm os Coronavírus?

Atualmente conhecemos 07 cepas (grupos de ancestral comum) de Coronavírus, e todas elas evoluíram de Coronavírus de outros animais.

A primeira cepa conhecida por infectar seres humanos é a HCoV-229E, originário da alpaca e foi descoberta em 1960, sendo causadora do resfriado comum.

As outras cepas conhecidas de Coronavírus foram transmitidas para seres humanos de animais como morcegos, bovinos e camelos.

A cepa SARS-CoV-2, causadora da Covid-19, doença que está acometendo atualmente centenas de milhares de pessoas, ainda não teve sua origem completamente definida, estudos mostram a possibilidade de ela ter passado para seres humanos de morcegos, cobras ou pangolins.

Diversos estudos de monitoramento são feitos frequentemente para identificar cepas de Coronavírus e outras famílias que possam ser transmitidas para seres humanos.

O quão grave são os Coronavírus?

Das 07 cepas conhecidas por infectar os seres humanos, apenas 03 delas são consideradas graves, sendo elas, o SARS-CoV, MERS-CoV e o SARS-CoV-2 (o coronavírus da crise atual).

Em questão de mortalidade, a COVID-19 possui entre 2 e 3% de taxa de mortalidade, significativamente menor que os 36% registrados da MERS e 10% da SARS.

Todas as variantes se manifestam de forma similar e em casos graves evoluem para pneumonias.

Porém, não há motivo de preocupação com essas variantes. A SARS não registra novos casos desde 2004 e a MERS está concentrado no Oriente Médio, e apresenta pouquíssimos casos de contágio.

Por que devo me preocupar com o Coronavírus (COVID-19)?

Apesar de ser menos letal que seus predecessores, o grande problema da COVID-19 é o seu poder de propagação muito superior.

Enquanto no caso da SARS podia-se identificar facilmente pessoas contaminadas pela febre, a COVID-19 tem um período assintomático no qual a pessoa infectada já está transmitindo a doença, tornando muito difícil a identificação de vetores e controle da doença.

O que acontece é que o número de infectados é tão grande, que os sistemas de saúde de todo o mundo  acabam por entrar em colapso pela falta de leitos e equipamento para internação de casos graves, levando à óbito pacientes que poderiam ser tratados em situações normais.

Outro grande problema do colapso dos sistemas de saúde é que pessoas com outros problemas não relacionados também são afetadas pela pandemia.

Quais os sintomas da COVID-19?

É comum, em casos de infecção pela COVID-19, o paciente não apresentar sintomas e eliminar o vírus naturalmente, porém, quando há quadro sintomático, podemos dividi-lo em:

Comuns (Mais de 31% dos casos):

  • Febre;
  • Tosse;
  • Fadiga;
  • Expectoração;

Incomuns (Entre 11 e 31% dos casos):

  • Falta de ar;
  • Dores musculares;
  • Dores nas articulações;
  • Garganta inflamada;
  • Dor de cabeça;

Raros (Menos de 10% dos casos):

  • Náusea ou vômito;
  • Congestão nasal;
  • Diarreias;
  • Tosse com sangue;
  • Congestão conjuntival.

Complicações:

  • Pneumonia grave;
  • Falência múltipla dos órgãos;
  • Morte.

Como é feito o tratamento da COVID-19?

Até o presente momento não existe tratamento direto contra a COVID-19. O que se recomenda, em caso de manifestação dos sintomas é repouso e a utilização de antipiréticos (para cortar a febre) como o paracetamol. O vírus deve desaparecer em 2 semanas.

Em caso de complicações (14% dos casos), é necessário internação hospitalar para fazer a manutenção dos sintomas respiratórios com administração de oxigênio. E em casos críticos (5% dos casos) é necessária a admissão em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e ventilação assistida.

Os tratamentos são feitos como forma de diminuir os sintomas da doença até que o corpo se estabilize naturalmente.

Há vacina para o Coronavírus (COVID-19)?

Até o momento não há vacina disponível no mercado. Porém, há informações de que os testes laboratoriais já estão sendo feitos, e devemos ter notícias durante os próximos meses.

Quais são os grupos de risco?

Segundo a OMS, os grupos de risco são:

  • Idosos (Acima de 70 anos);
  • Diabéticos;
  • Hipertensos;
  • Doentes renais crônicos;
  • Doentes respiratórios crônicos;
  • Doentes cardiovasculares crônicos.

A idade tem se mantido como o principal fator na hora de mensurar os riscos da COVID-19. Com as taxas saltando de 0,5% para pessoas com menos de 50 anos para taxas superiores a 8% para pessoas acima de 70 anos e superando 15% em pessoas com mais de 80 anos.

Como é feita a transmissão da COVID-19?

O contágio pelo Coronavírus (COVID-19) é feito, principalmente, de pessoa para pessoa, mas também por:

  • Gotículas de saliva;
  • Espirro;
  • Tosse;
  • Catarro;
  • Objetos e superfícies contaminadas.

Por isso, o isolamento têm sido a orientação de praxe feita pela OMS, de modo a afastar as pessoas contaminadas e evitar propagação.

Como posso me prevenir do Coronavírus (COVID-19)?

Como o contágio pela COVID-19 é feito por vias aéreas e superfícies contaminadas, as orientações que devem ser seguidas são:

  • Lavar as mãos até a altura dos punhos com frequência, e na impossibilidade, higienizar com álcool em gel 70%;
  • Ao espirrar ou tossir, cobrir boca e nariz com o cotovelo ou lenço, evitando as mãos;
  • Evite tocar a face, e caso vá fazê-lo, higienize as mãos de maneira adequada;
  • Mantenha distância mínima de 2 metros de qualquer pessoa com suspeita, manifestando sintomas, tossindo ou espirrando;
  • Evite contatos físicos;
  • Higienize aparelhos de uso constante como celulares;
  • Evite aglomerações e ambientes fechados;
  • Caso esteja manifestando sintomas, fique em casa e evite contato com outras pessoas, principalmente aqueles que estiverem no grupo de risco;
  • Se possível, faça atividades físicas;
  • Alimente-se adequadamente;
  • Tenha sono de qualidade.

Quando devo procurar um hospital?

Hospitais são focos de contágio, por isso, só busque atendimento hospitalar caso esteja manifestando sintomas graves da doença, como falta de ar.

Se possível, evite ir até hospitais desnecessariamente, pois, há risco de contaminação tanto sua, quanto de outros pacientes locais.

Como a COVID-19 tem afetado o mercado de cirurgia plástica?

Com raríssimas exceções, cirurgias plásticas são procedimentos eletivos, e por essa razão, não estão sendo realizados, de maneira a preservar leitos hospitalares para vítimas da pandemia e de outras moléstias que necessitem atendimento hospitalar emergencial.

Seguindo também as recomendações das organizações de saúde, todos os estabelecimentos não essenciais devem estar fechados durante o período determinado, dessa forma, mesmo procedimentos não invasivos como Botox e aplicação de ácido hialurônico não poderão ser realizados até a normalização da situação.

Realizei procedimento de cirurgia plástica recentemente, como devo proceder?

Siga todas as orientações de segurança contra a COVID-19 e entre em contato com o seu médico cirurgião para orientações mais precisas acerca do seu procedimento.

É possível o agendamento para consultas online?

A telemedicina foi parcialmente liberada neste momento de crise.

Qual é a data mais recente possível para a volta dos procedimentos?

Atualmente estamos trabalhando com datas a partir da segunda quinzena de abril, porém, existe a possibilidade de alterações dependendo da evolução da situação atual.

Nossas linhas de contato continuam ativas para esclarecer suas dúvidas.

Considerações finais.

Lembrem-se de seguir as orientações dos profissionais competentes da área de saúde, eles estão preparados para orientar a população sobre os procedimentos essenciais de segurança. Com a cooperação de todos poderemos superar esse problema e em breve voltar à normalidade.

Desejamos que todos vocês fiquem em segurança e possam passar por este momento conturbado sem grandes problemas.

Mantenham-se conscientes e informados! Saúde!

Obrigado.

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