Envelhecimento da pele: Entenda os 7 marcadores desse processo
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Envelhecimento da pele: Entenda os 7 marcadores desse processo

Envelhecimento da pele é marcado por diferentes questões que vão desde o seu estilo de vida a fatores externos, os Seven Skin Ages

Confira a matéria da Revista L’Officiel em colaboração com o Dr. Mário Farinazzo

Você já se questionou que fatores favorecem o envelhecimento da pele? Existem 7 grandes marcadores desse processo, que se tornaram conhecidos como “Seven Skin Ages” e, compreendê-los é um passo fundamental para quem deseja manter a pele saudável e radiante. 

Esses fatores, claro, se tornaram alvo de diversas tendências no setor de cosmética que, com o objetivo de evitar o envelhecimento acelerado do tecido cutâneo, pesquisas buscam maneiras de lidar com: Sun (sol), Sugar (açúcar), Smoking (cigarro), Stress (estresse), Sleep (sono), Skin Care (cuidados com a pele) e Second (segundos, no sentido do envelhecimento natural). 

Para falar mais sobre esses marcadores e seus efeitos na pele, convidamos a dermatologista Dra. Valéria Campos, professora convidada do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí e Pós-Graduada em Laser e Dermatologia pela Harvard Medical School, e a farmacêutica Patrícia França, gerente científica da Biotec Dermocosméticos. Confira!

Sol

Não tem jeito, o sol é considerado o mais importante agressor da pele e de suas estruturas. “A exposição solar crônica, sem a proteção adequada, leva a um dano cumulativo, inclusive no DNA celular; é isso que acelera o envelhecimento da pele, inflama o tecido cutâneo, causa manchas, piora o melasma e aumenta o risco de câncer de pele”, explica a Dra. Valéria Campos. 

Por sua vez, a dermatologista revelou informações sobre o uso de protetor: “A aplicação deve ser feita 30 minutos antes da exposição solar. O filtro deve ser reaplicado ao longo do dia. E, em sua composição, é fundamental que tenha proteção eficiente contra as radiações UVA e UVB, mas também contra a luz visível e o calor (Infravermelho). É isso que chamamos de filtro solar de amplo espectro”.

 “Como os raios UVA, UVB, luz visível e calor estão ligados à inflamação, ao dano oxidativo e à produção de enzimas que degradam colágeno, resultando em uma pele mais flácida, com rugas e manchas, é necessário apostar em ativos antioxidantes que reforcem a proteção da pele”, diz a médica. No mercado, existem fotoprotetores que contêm, no mínimo, FPS 30 e proteção de amplo espectro (UVA/UVB/Infrared), como é o caso do protetor solar Bonelli Solare, da Be Belle, que ainda confere ação hidratante, antioxidante e rejuvenescedora. 

Açúcar

Ligado a processos altamente inflamatórios no corpo, o açúcar (quando ingerido em excesso) é um vilão para as fibras de colágeno e elastina, que se tornam endurecidas, perdendo maleabilidade, flexibilidade e capacidade de sustentação, quando ocorre um processo chamado glicação. “O açúcar também está ligado ao aparecimento de manchas. Essa inflamação constante pelo excesso de açúcar, comum na dieta ocidental, leva a um acúmulo de radicais livres ou AGEs (espécies avançadas de glicação). Eles são altamente inflamatórios e envelhecem precocemente o sistema, sendo necessário produtos tópicos e orais para ação antiglicante e desglicante”, diz a Dra. Valéria.

“Muitos estudos sugerem que a alta carga glicêmica desses alimentos está associada à ocorrência e gravidade da acne vulgar em pacientes predispostos, pois favorece o aumento da secreção sebácea, a obstrução dos poros e a inflamação da pele”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). “Para o tratamento tópico, podemos usar Alistin, um peptídeo mimético derivado da carnosina. Ele neutraliza os radicais livres e impede a glicação do colágeno. Mas é fundamental associar o tratamento oral com Glycoxil®, um dipeptídeo biomimético da carcinina, com maior biodisponibilidade, pois possui ação antiglicante por impedir a união da proteína com a molécula de glicose; desglicante por promover a separação da glicose deixando a proteína livre; e antiglicoxidante por impedir a formação dos AGEs e sua oxidação”, explica Patrícia França.

Estresse

Não só a acne, mas diversas patologias de pele – e até mesmo o envelhecimento – sofrem influência do estresse. “No estresse produzimos radicais livres que são responsáveis pela oxidação e envelhecimento precoce das células”, diz o Dr. Mário Farinazzo, cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. “Ele potencializa o estudo inflamatório, diminuindo o tempo de vida das células e acelerando o envelhecimento da pele”, diz a dermatologista Dra. Valéria. 

“O estresse também pode interferir de maneira importante no nosso microbioma. Há um crescente campo de pesquisas que mostra como nossos micróbios comensais – as populações nativas de bactérias, vírus e fungos que colonizam nossa pele – melhoram nossa saúde”, diz o dermatologista Dr. Daniel Cassiano, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. 

Para combater os efeitos do estresse na pele, a farmacêutica indica o sérum senolítico oral, fórmula exclusiva da Biotec que conta com Modulip e Glycoxil. O sérum oral senolítico é formulado com dois poderosos ativos: Modulip GC e Glycoxil. “Quando falamos em envelhecimento da pele, o que também engloba a senescência celular, podemos dizer que ele é ocasionado por um conjunto de fatores como a epigenética (como o ambiente modifica o DNA celular), encurtamento de telômeros, disfunção mitocondrial, estresse crônico, resistência insulínica entre outros. E dentro deste conjunto o estresse crônico é o grande maestro na regência da orquestra que tem o cortisol (considerado o hormônio do estresse) como o principal instrumentista e responsável pela inflamação crônica de baixo de grau”, explica Patrícia.

“O estresse crônico promove a liberação de grandes quantidades de radicais livres levando ao quadro de estresse oxidativo que contribui para um aumento de cortisol e também a uma busca maior por alimentos processados, carboidratos e açúcares que irão promover o fenômeno conhecido como glicação. Esse fenômeno levará à formação de AGES (produtos finais de glicação avançada) que afetam o colágeno da pele, com consequente aceleração do processo de envelhecimento”, acrescenta. A união dos ativos é indicada para combater essa cascata de danos, agindo na modulação do cortisol (Modulip GC) e glicação (Glycoxil). 

Sono

“O sono é essencial para que haja reparo e regeneração celular. Mas alterações no ciclo circadiano podem afetar a produção de hormônios, comprometer nossa defesa antioxidante natural, afetando a imunidade também da pele”, diz a Dra. Valéria. Com isso, há mais inflamação. “O momento do sono é restaurador para a pele e para outros órgãos do corpo. Quando não dormimos direito não permitimos que as células sejam renovadas e os radicais livres eliminados. Isso tudo prejudica o aspecto da pele e predispõe o aparecimento de rugas”, explica o Dr. Mário Farinazzo

A forma como dormimos também é um ponto a ser observado: “Dormir com o rosto virado para qualquer um dos lados ou de bruços acelera o aparecimento de demarcações, linhas finas e rugas”, completa. Nos tratamentos com a pele, Patrícia França indica Overnight Repair, formado por biopeptídeos que ajudam a ressincronizar os genes do ciclo circadiano, combatendo o estresse oxidativo e os danos celulares, intensificando o ciclo de reparação celular noturno e promovendo hidratação intensa e duradoura.

Skincare

O uso do protetor solar é fundamental, mas não adianta simplificar a rotina de cuidados com a pele usando apenas ele. “A limpeza assim como a hidratação são fundamentais, principalmente com o uso de substâncias antioxidantes, antipoluentes, antiglicantes, além de peptídeos, vitaminas, minerais, pré e probióticos, que são importantes para manter íntegra e protegida a barreira da pele”, explica a Dra. Valéria.

Fumo

“Parar de fumar é fundamental para desacelerar o envelhecimento, minimizar complicações cirúrgicas e dermatológicas relacionadas ao tabagismo e melhorar as condições de saúde como um tudo, o que impacta diretamente no tecido cutâneo. Cada cigarro fumado é responsável por diminuir o fluxo de sangue para o tecido cutâneo e cabelos, o que afeta seriamente a nutrição dessas células. Com isso, há uma perda do brilho natural, da hidratação, um amarelamento do tecido cutâneo e aceleração de processos de hiperpigmentações, rugas e linhas”, diz a médica Dra. Valéria.

Fumantes passivos também precisam ficar atentos: “Na fumaça do cigarro existem radicais livres e outras moléculas que tem o poder inflamatório, aumentando estresse oxidativo. Além disso estudos mostram diminuição da quantidade de oxigênio na pele após um só cigarro”, diz a Dra. Beatriz Lassance, cirurgiã plástica membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. 

Matéria originalmente publicada no site da Revista L’Officiel: https://www.revistalofficiel.com.br/beleza/envelhecimento-da-pele-entenda-os-7-marcadores-desse-processo

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