Mamoplastia de aumento

Mamoplastia de Aumento

A mamoplastia de aumento está entre os procedimentos cirúrgicos mais realizados no Brasil e no mundo. De acordo com o relatório mais recente da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), foram registradas 1.658.615 cirurgias de aumento mamário, ocupando o terceiro lugar entre todas as cirurgias estéticas realizadas globalmente. O procedimento não se limita à ampliação do volume das mamas: ele também busca restaurar proporções corporais, corrigir assimetrias e harmonizar o contorno torácico, aspectos que podem impactar diretamente a percepção individual da imagem corporal.

O que é mamoplastia de aumento?

A mamoplastia de aumento, também conhecida como cirurgia de prótese de silicone, é indicada para mulheres que desejam aumentar o volume das mamas, melhorar a simetria ou restaurar o contorno após gravidez, amamentação ou emagrecimento.

Indicações da mamoplastia de aumento

A cirurgia é indicada para pacientes que desejam:

  • Aumentar o volume de mamas naturalmente pequenas;
  • Restaurar firmeza e formato após gravidez, amamentação ou emagrecimento;
  • Corrigir assimetrias entre os seios;
  • Melhorar proporções corporais e contorno estético;
  • Resgatar autoestima e autoconfiança.

Formato dos implantes

Prótese anatômica (gota)

Esse tipo de prótese tem um formato semelhante a uma gota quando vista de perfil, acompanhando a curvatura natural da mama.

  • Características: maior preenchimento na parte inferior, com suavidade no polo superior.
  • Indicação: pacientes que desejam um resultado mais natural ou que possuem pouco tecido mamário. É também muito utilizada em cirurgias de reconstrução de mama.

Prótese redonda

A prótese redonda possui formato semicircular, o que confere maior projeção na região superior da mama.

  • Características: proporciona um colo mais marcado e arredondado.
  • Indicação: ideal para pacientes que desejam evidenciar o colo e ter um efeito mais chamativo no decote.

Superfícies dos implantes

Lisa

  • Características: superfície mais macia e lisa.
  • Observações: podem ter maior chance de movimentação dentro da incisão, mas não estão associadas a doenças relacionadas ao implante.

Texturizada 

  • Características: superfície rugosa, que facilita a fixação no tecido.
  • Vantagens: menor risco de contratura capsular e deslocamento em comparação às lisas.
  • Observações: há relatos de associação com o linfoma anaplásico de células gigantes (BIA-ALCL). A textura da superfície do implante e a presença de um biofilme parecem desempenhar um papel neste desenvolvimento.

Poliuretano

  • Características: revestimento que adere melhor ao tecido.
  • Vantagens: diminui a chance de rotação e contratura capsular, oferecendo maior estabilidade ao longo do tempo.
  • Observações: também existem relatos de associação ao BIA-ALCL.
 

A explicação mais aceita hoje é que os implantes mamários com superfície mais áspera (chamados texturizados) teriam maior contato com o organismo e, por isso, facilitariam o acúmulo de bactérias em sua volta. Essas bactérias (gram-negativas) podem formar uma espécie de camada chamada biofilme, que mantém uma inflamação constante. 

Essa inflamação crônica, ao longo do tempo, poderia estimular alterações no sistema de defesa do corpo e favorecer mudanças nas células de defesa chamadas linfócitos T. Essas mudanças podem, em alguns casos, levar ao surgimento do linfoma anaplásico de grandes células associado ao implante mamário (BIA-ALCL). Além disso, alguns fatores genéticos individuais também parecem influenciar no risco de desenvolvimento da doença.

Perfis dos implantes

O perfil está relacionado ao quanto o implante projeta a mama para frente em relação ao tórax. Essa escolha é fundamental para alcançar um resultado proporcional ao corpo da paciente.

Perfil baixo

  • Características: menor projeção, com base mais larga.
  • Indicação: pacientes com tórax amplo que buscam resultado muito discreto.

Perfil moderado

  • Características: equilíbrio entre largura e projeção.
  • Indicação: opção versátil, que se adapta a diferentes biotipos e garante aspecto natural.

Perfil alto

  • Características: maior projeção com base menor.
  • Indicação: pacientes que desejam seios mais volumosos e definidos, especialmente em tórax estreito.

Perfil super alto

  • Características: máxima projeção, concentrando volume à frente.
  • Indicação: indicado em casos específicos, quando se busca um efeito de maior destaque.

Importante: a nomenclatura de perfis varia entre fabricantes. O que uma marca classifica como “alto” pode equivaler ao “moderado” de outra.

Técnicas de colocação do implante

Subglandular

  • Descrição: o implante é colocado acima do músculo peitoral, diretamente sob a glândula mamária.
  • Vantagens: recuperação mais rápida e cicatrização menos dolorosa.
  • Limitação: exige tecido mamário suficiente para cobrir a prótese.

Subfascial

  • Descrição: o implante fica sob a fáscia do músculo, camada fina de tecido que envolve o peitoral.
  • Vantagens: maior sustentação, aparência natural e menos movimentação durante contrações musculares.

Submuscular

  • Descrição: a prótese é posicionada abaixo do músculo peitoral.
  • Vantagens: mais indicada para pacientes magras, pois oferece melhor cobertura do implante e menor risco de contratura capsular.
  • Desvantagens: recuperação pode ser mais dolorosa e há maior chance de movimentação da mama com a contração muscular.

Dual Plane

  • Descrição: parte superior da prótese fica sob o músculo, enquanto a inferior fica sob o tecido mamário.
  • Vantagens: combina naturalidade e projeção, adaptando-se a diferentes anatomias.
  • Observações: pode haver necessidade de reforço no sulco mamário (“sutiã interno”) para estabilidade.

Tipos de incisão

Além da posição da prótese, o cirurgião define a melhor via de acesso para inseri-la:

  • Inframamária: feita no sulco abaixo da mama, é a mais utilizada pela segurança e cicatriz discreta.
  • Periareolar: realizada na borda inferior da aréola, indicada quando há necessidade de ajustes na região.
  • Axilar: permite posicionar o implante através da axila, sem cicatriz direta na mama.
  • Umbilical (TUBA): raramente usada, realizada pelo umbigo e restrita a implantes salinos.

Como é realizada a cirurgia?

A mamoplastia de aumento é realizada em ambiente hospitalar seguro, sob anestesia que pode ser geral ou local com sedação, conforme a indicação médica. O procedimento costuma ter duração média de uma a duas horas e envolve incisões discretas, geralmente posicionadas no sulco mamário, na aréola ou na axila, de acordo com a técnica escolhida. 

A recuperação inicial é rápida, permitindo que a paciente receba alta no mesmo dia ou após um breve período de internação.

Recuperação e pós-operatório

A recuperação da mamoplastia de aumento costuma ser bem tolerada quando acompanhada de forma adequada. Entre as orientações mais frequentes está a recomendação de evitar levantar os braços acima da linha dos ombros nas duas primeiras semanas e não dirigir durante os primeiros 14 dias. 

As atividades físicas leves geralmente são liberadas após cerca de 30 dias, enquanto o retorno completo às atividades habituais ocorre em torno de três meses. O acompanhamento regular com o cirurgião é essencial para garantir boa cicatrização e a manutenção dos resultados a longo prazo.

Mamoplastia de aumento x Mastopexia com prótese

A mamoplastia de aumento é indicada para pacientes que desejam exclusivamente aumentar o volume e dar forma às mamas. Já a mastopexia com prótese, além de proporcionar o aumento, também eleva e reposiciona as mamas, atuando na correção da flacidez.

Mamoplastia de aumento em São Paulo

Com consultório localizado no bairro de Moema (Avenida Ibirapuera, 2315 – Conjunto 51), o Dr. Mário Farinazzo realiza mamoplastia de aumento em São Paulo, priorizando a segurança em todas as etapas do procedimento. Cada cirurgia é planejada individualmente, considerando as características anatômicas e os objetivos da paciente, o que possibilita resultados proporcionais e de longa duração.

Ref:

https://www.isaps.org/media/oogpzodr/isaps-global-survey_2024.pdf

https://www.scielo.br/j/rbcp/a/YcqbvVMQk65ttwBrz9pGGFc/?lang=pt#:~:text=Em%20rela%C3%A7%C3%A3o%20ao%20material%20de,maligna%20que%20induziriam%20a%20doen%C3%A7a.

Conheça o cirurgião

Dr. Mario Farinazzo

Formado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o Dr. Mário Farinazzo tem mais de 10 anos de experiência como cirurgião. É pioneiro na técnica de Rinoplastia Preservadora, tendo uma das maiores experiências no Brasil.

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