Home » Procedimento » Reconstrução mamária
Pacientes com diagnóstico de câncer de mama frequentemente necessitam passar por uma mastectomia, procedimento que envolve a remoção parcial ou total do tecido mamário. Nesses casos, a reconstrução das mamas surge como uma alternativa reparadora que pode desempenhar papel relevante não apenas na reabilitação física, mas também no fortalecimento emocional das mulheres em tratamento.
As mamas possuem um significado simbólico importante, ligado a aspectos como feminilidade, maternidade e sexualidade. Por isso, a possibilidade de perdê-las costuma representar um impacto profundo na autoestima e na percepção de identidade feminina, especialmente em um período já marcado pelos desafios do enfrentamento ao câncer.
A cirurgia de reconstrução mamária tem como objetivo restabelecer forma, proporções e aparência, auxiliando na preservação da autoimagem e na qualidade de vida. Esse procedimento pode ser realizado de maneira imediata, no mesmo ato da mastectomia, ou em momento posterior, conforme indicação médica e escolha da paciente.
Vale lembrar que a legislação brasileira garante a realização da reconstrução mamária pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas a decisão de se submeter ou não à cirurgia é sempre da paciente. Além disso, existe a possibilidade de optar pelo procedimento em serviços privados, conduzido por cirurgiões plásticos habilitados.
Índice
ToggleA reconstrução mamária é uma cirurgia que devolve o volume, o formato e, em alguns casos, a aréola e o mamilo das mamas. Pode ser feita de forma imediata, junto à mastectomia, ou tardia, meses ou anos após a primeira cirurgia. A decisão depende das condições clínicas da paciente, do tipo de câncer e das orientações médicas.
O objetivo é oferecer um resultado natural e harmônico, respeitando sempre as características físicas e o desejo individual de cada mulher.
O procedimento é indicado para mulheres que passaram pela retirada parcial ou total da mama devido ao câncer, traumas ou outras doenças. É importante que a paciente esteja com o quadro clínico estabilizado, com liberação da equipe médica.
Em muitos casos, a cirurgia pode ser realizada logo após a mastectomia, evitando que a paciente passe pelo período de ausência das mamas. Em outras situações, pode ser necessário aguardar o término de tratamentos complementares, como quimioterapia ou radioterapia.
Existem várias técnicas de reconstrução. A escolha depende de alguns fatores. Esses fatores incluem a quantidade de pele disponível, as características do corpo, o histórico da doença e as expectativas da paciente. Entre as principais estão:
Cada caso é único, e a definição da técnica ideal é feita após avaliação detalhada com o cirurgião plástico.
Além da restauração da forma física, a reconstrução traz ganhos significativos:
Antes da cirurgia, a paciente passa por uma consulta detalhada com o cirurgião plástico. São avaliados histórico clínico, exames de imagem e as expectativas sobre o resultado.
Entre os principais passos estão:
A cirurgia é realizada em ambiente hospitalar, sob anestesia geral. O tempo do procedimento varia conforme a técnica utilizada, podendo durar entre 2 e 6 horas.
Em algumas situações, a paciente pode precisar de mais de uma etapa para finalizar a reconstrução, especialmente quando envolve aréola e mamilo.
O período de recuperação exige cuidados específicos, que incluem:
O acompanhamento regular com o cirurgião é essencial para garantir boa cicatrização e resultados satisfatórios.
Como em qualquer cirurgia, a reconstrução mamária tem riscos. Esses riscos incluem hematomas, infecção e mudanças na sensibilidade. Também podem ocorrer rejeição ou ruptura de próteses. Além disso, podem haver problemas na cicatrização.
Quando realizada por cirurgião plástico qualificado e em hospital com infraestrutura adequada, esses riscos são significativamente reduzidos.
Ambas as opções têm bons resultados e são definidas conforme a necessidade médica e o desejo da paciente.
O Dr. Mário Farinazzo é um especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), com vasta experiência em cirurgias estéticas e reparadoras das mamas.
Seu consultório está localizado em Moema – Av. Ibirapuera, 2315 – Conjunto 51, São Paulo – SP, em uma estrutura completa para acolher pacientes que buscam qualidade, segurança e acompanhamento humanizado.
Na maioria dos casos, sim. A indicação depende do estado de saúde, do tipo de câncer e do tratamento realizado.
Não. O procedimento não impede a realização de exames de rastreamento, mas deve ser informado ao radiologista.
Pode haver alteração temporária ou permanente da sensibilidade, dependendo da técnica utilizada.
Sim. Nesses casos, a cirurgia pode incluir ajustes na mama oposta para garantir simetria.
Sim. A reconstrução mamária após mastectomia tem cobertura obrigatória em planos de saúde, de acordo com a legislação vigente.
Conforme as normas médicas, os valores não podem ser divulgados em sites. O orçamento é fornecido em consulta, após avaliação personalizada.
Formado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o Dr. Mário Farinazzo tem mais de 10 anos de experiência como cirurgião. É pioneiro na técnica de Rinoplastia Preservadora, tendo uma das maiores experiências no Brasil.