As mamas são motivo de orgulho e autoconfiança para muitas mulheres, indo além do propósito da amamentação e tornando-se parte fundamental da estética e beleza femininas. Não só hoje em dia, mas historicamente, seios belos e fartos têm sido retratados em pinturas, esculturas e até mesmo descritos em músicas e poesias. Não obstante, a cirurgia plástica apresenta não só as possibilidades clínicas e de reparação, mas também a opção puramente estética, com o objetivo de melhorar a forma e o tamanho, aumentando a autoconfiança da mulher.
Passar por um procedimento de mamoplastia não é simplesmente uma decisão de sim e não, e a mulher que realmente almeja realizar o procedimento deve ter uma longa conversa com seu médico sobre os detalhes do procedimento, como será realizado e qual o tipo e tamanho e formato ideal de prótese.
O que levar em conta quando for escolher?
As próteses de silicone possuem uma variedade de formas, perfil, tamanho e textura. Para escolher a mais adequada, o cirurgião plástico irá avaliar alguns pontos do físico da mulher: tamanho do tórax, tendência à flacidez e aparecimento de estrias, espessura de pele, estilo de vida, planos para o futuro e objetivo.
Todos esses fatores irão ajudar o cirurgião a apresentar para a paciente a opção ideal para que se consiga o melhor resultado possível. Vale ressaltar aqui, que cada corpo é diferente, então, o que funcionou para alguma amiga ou conhecida pode ser muito diferente do seu ideal.
Tamanho das próteses
O volume da prótese está ligado diretamente à estrutura física da mulher e seu objetivo, pois é necessária uma estrutura física adequada ao tamanho dos seios para não haver riscos de problemas na coluna devido ao peso das mamas, por exemplo.
Comumente o tamanho varia entre 150 e 600ml, com 300ml sendo o tamanho mais comum, enquanto volumes superiores são geralmente utilizados em mulheres mais altas e com tórax e quadris mais largos do que a média.
Textura
Uma prótese de silicone vai além daquele formato lisinho e transparente que existe no imaginário da população.
No mercado atual há três tipos de texturas utilizadas:
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Lisa:
Foram as primeiras disponíveis no mercado, e hoje não são mais utilizadas pelos cirurgiões brasileiros por apresentar alguns problemas. Por serem lisas, não aderem bem aos tecidos sofrendo maior ação da gravidade comprometendo o resultado a longo prazo.
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Texturizadas:
Com um aspecto “áspero” tem seu envoltório coberto por microtexturas que aderem melhor ao tecido mamário, sendo feita inteiramente de silicone.
Essas características garantem várias vantagens, como a redução das taxas de contratura, devido à ação da textura no processo de cicatrização da capsulada prótese, maior adesão aos tecidos que evita deslocamentos e queda precoce das mamas e uma menor chance de “rippling” (contorno da prótese visível através da pele).
Essas vantagens tornam a prótese texturizada o modelo mais popular no Brasil e EUA.
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Poliuretano:
Apesar de precederem as próteses texturizadas, os implantes revestidos com poliuretano vêm ganhando espaço devido a algumas vantagens. A maior delas é sua maior adesão aos tecidos mamários, o que impede a queda precoce das mamas. Além disso, tem menos risco de rotação e deslocamento da prótese após a a cirurgia. A desvantagem seria no momento da troca, pois, por conta da grande aderência, o cirurgião tem maior dificuldade de separá-la do tecido mamário.
Formato e perfil
A altura do perfil, que vai de baixo até super alto, é o que define a projeção dos seios, quanto mais alto, mais projetado irá ficar, enquanto o formato define a classificação e objetivo estético e são divididas em:
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Cônica:
Com um maior volume no centro da prótese ela é ideal para projetar os seios para frente.
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Redonda:
Indicado para mulheres que já possuem um certo volume mamário, este é o tipo mais popular, pois deixa o colo mais desenhado garantindo um melhor contorno da mama.
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Gota:
A prótese em gota emula o formato natural das mamas e deixa o colo pouco marcado, é o formato mais utilizado em reconstrução mamária.
Resultados
O resultado final de mamoplastia depende de uma combinação de fatores e de como o cirurgião plástico irá utilizá-los, por isso a experiência e qualificação do cirurgião podem influenciar diretamente no resultado final. O processo começa na primeira consulta, e irá passar pela avaliação física, a escolha do tipo de prótese, o tamanho, perfil e formato ideais para o corpo de cada paciente, respeitando as diferenças.
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