Suor excessivo nas axilas: como acabar com esse problema?​
Botox, Curiosidades

Suor excessivo nas axilas: como acabar com esse problema?​

As manchas de suor nas roupas, desconforto e constrangimento têm sido realidade para muitas pessoas que convivem com o suor excessivo nas axilas

Essa condição, também conhecida como hiperidrose axilar, é um problema que vai além da questão estética, podendo afetar seriamente a qualidade de vida dos indivíduos. 

Embora o suor seja um mecanismo natural do corpo para regular a temperatura, o suor excessivo nas axilas ocorre de forma desproporcional, sem a necessidade de estímulos térmicos ou emocionais. 

Esse fenômeno pode gerar desconforto e afetar a autoestima, levando a impactos tanto no ambiente social quanto no profissional. 

Felizmente, existem diversas opções para controlar e tratar esse problema, desde mudanças simples no cotidiano até intervenções médicas especializadas. 

Neste artigo, vamos explorar as causas do suor excessivo nas axilas, seus impactos e as melhores formas de tratá-lo, para que você possa retomar o controle de sua vida e bem-estar. Acompanhe!

Suor excessivo nas axilas: o que é e por que acontece?

O suor excessivo nas axilas, ou hiperidrose axilar, caracteriza-se pela produção de suor em quantidade superior à necessária para regular a temperatura corporal.

Diferente do suor comum, que atua como mecanismo de resfriamento do corpo, a produção excessiva pode ocorrer sem a devida estimulação térmica e emocional, afetando o bem-estar dos indivíduos.

Diversas causas podem estar associadas ao desenvolvimento do suor excessivo nas axilas, tais como:

Principais causas da hiperidrose axilar: predisposição genética, fatores emocionais, alterações hormonais, uso de medicamentos e condições médicas.

Predisposição genética

A hiperidrose axilar, ou seja, o suor excessivo nas axilas, pode ter uma forte ligação com fatores hereditários. Isso significa que, se um ou ambos os pais têm hiperidrose, há uma chance considerável de que os filhos também desenvolvam a condição. 

Nesses casos, os sintomas geralmente aparecem cedo — ainda na infância ou adolescência — e tendem a persistir por muitos anos, sendo conhecida como hiperidrose primária. 

Fatores emocionais

Estados emocionais como ansiedade, nervosismo e estresse têm um impacto direto sobre o sistema nervoso autônomo, que é responsável por controlar funções involuntárias do corpo, como a transpiração. 

Em pessoas com hiperidrose, esse sistema reage de maneira exagerada a essas emoções, ativando as glândulas sudoríparas mesmo em situações corriqueiras, como falar em público, enfrentar uma entrevista ou apenas se sentir observado. 

Leia também: Hiperidrose: o que é, sintomas, causas e tratamentos

Alterações hormonais

As flutuações hormonais ao longo da vida também podem influenciar diretamente na produção de suor. 

Durante a puberdade, por exemplo, o aumento dos hormônios sexuais pode estimular excessivamente as glândulas sudoríparas. Na gravidez, as alterações hormonais somadas ao aumento da temperatura corporal intensificam ainda mais a transpiração. Já na menopausa, as ondas de calor súbitas são acompanhadas de suor intenso. 

Em todos esses casos, a hiperidrose pode aparecer ou se agravar temporariamente.

Uso de medicamentos

Alguns medicamentos têm como efeito colateral a indução da sudorese excessiva. Entre eles, estão certos antidepressivos, antipsicóticos, antitérmicos e até medicamentos para controle da pressão arterial. 

Isso acontece porque essas substâncias afetam o funcionamento do sistema nervoso ou o equilíbrio térmico do corpo. É importante que, ao notar aumento do suor após o início de um novo remédio, o paciente converse com seu médico — nunca interrompendo o uso por conta própria.

Condições médicas

A hiperidrose também pode ser sintoma de outras doenças. No caso do diabetes, por exemplo, a hipoglicemia (queda nos níveis de açúcar no sangue) pode desencadear suor repentino e intenso. Distúrbios da tireoide, como o hipertireoidismo, aceleram o metabolismo e, com ele, a produção de calor e suor. Infecções e febres também ativam mecanismos naturais de regulação térmica, fazendo com que o corpo sue mais. 

Quando a sudorese excessiva tem origem em alguma dessas condições, ela é chamada de hiperidrose secundária — e o tratamento envolve resolver a causa de base.

Compreender o que é o suor excessivo nas axilas e identificar os fatores que o desencadeiam são os primeiros passos para buscar soluções eficazes e restaurar a qualidade de vida dos pacientes.

Suor excessivo nas axilas: quais os impactos na vida pessoal e profissional?

Conviver com o excesso de suor nas axilas pode ter consequências sérias no bem-estar emocional e social de uma pessoa. Muitas pessoas relatam sentimentos de constrangimento e vergonha, especialmente em situações sociais e profissionais. 

A presença constante de manchas de suor pode afetar a autoestima, gerando insegurança e comprometendo a confiança. Além disso, o receio de ser julgado pode levar ao isolamento social, com algumas pessoas evitando eventos e interações sociais. 

No ambiente de trabalho, o suor excessivo pode prejudicar a imagem profissional, dificultando a comunicação e o desenvolvimento de relações interpessoais. Tais problemas podem até interferir em vínculos afetivos, complicando a formação e manutenção de amizades e relacionamentos. 

Diante desses desafios, é fundamental buscar tratamento para o suor excessivo nas axilas.

Como acabar com o suor excessivo nas axilas?

Antes de optar por procedimentos mais invasivos, é válido mudar alguns hábitos para tentar controlar o suor excessivo nas axilas. 

Veja algumas dicas simples que podem fazer diferença:

  1. Uso de antitranspirantes específicos: investir em produtos com ação antitranspirante que contenham cloreto de alumínio pode ajudar a reduzir a produção de suor. É importante seguir as orientações do fabricante e, se necessário, consultar um dermatologista;
  2. Roupas adequadas: optar por roupas de tecidos leves e respiráveis, como algodão, pode auxiliar na ventilação da pele e reduzir o acúmulo de suor;
  3. Higiene rigorosa: manter uma rotina de higiene adequada, com banhos frequentes e o uso de sabonetes específicos para pele sensível, pode contribuir para o controle do odor e da umidade;
  4. Controle da alimentação: evitar alimentos condimentados e bebidas quentes pode ser benéfico, pois podem estimular a produção de suor;
  5. Técnicas de relaxamento: praticar meditação, exercícios de respiração e atividades físicas regulares auxilia no gerenciamento do estresse e, consequentemente, pode reduzir episódios de suor excessivo nas axilas.

Contudo, quando o problema é mais persistente e interfere significativamente no dia a dia do paciente, é imprescindível buscar tratamentos mais especializados.

Leia também: Como tratar o problema de suor excessivo nas mãos?

Tratamentos médicos para suor excessivo nas axilas

Quando as mudanças de hábitos não são suficientes, outros tratamentos médicos para suor excessivo nas axilas podem ser indicados. 

A escolha do tratamento deve ser feita por um médico, de maneira individualizada, considerando as características e necessidades de cada paciente. 

Entre as opções disponíveis, encontram-se:

Aplicação de toxina botulínica (Botox)

A aplicação de toxina botulínica, popularmente conhecida como Botox, é uma das alternativas mais eficazes para o tratamento do suor excessivo nas axilas. 

Nesse procedimento, pequenas quantidades da toxina são injetadas na região afetada, bloqueando os sinais nervosos responsáveis pela estimulação das glândulas sudoríparas.

A toxina impede a liberação de neurotransmissores, diminuindo a atividade das glândulas sudoríparas e, consequentemente, a produção de suor. Os resultados costumam ser visíveis em poucos dias e a redução do suor pode perdurar por vários meses.

É essencial que o procedimento seja realizado por profissionais especializados, para garantir segurança e eficácia.

Iontoforese

A iontoforese é uma técnica não invasiva que utiliza correntes elétricas de baixa intensidade para reduzir a atividade das glândulas sudoríparas e controlar o suor excessivo. 

Durante o tratamento, as axilas são imersas em água, e uma corrente elétrica suave é aplicada, que interfere na transmissão dos impulsos nervosos responsáveis pela estimulação das glândulas sudoríparas. 

Esse procedimento atua bloqueando a ativação das glândulas, resultando em uma diminuição da produção de suor. 

A iontoforese é realizada em sessões regulares, com a frequência variando conforme a resposta do paciente ao tratamento. Os resultados podem ser gradualmente observados, com uma melhora contínua no controle da sudorese. 

Medicamentos anticolinérgicos

Os medicamentos anticolinérgicos atuam bloqueando os receptores de acetilcolina, uma substância química que estimula as glândulas sudoríparas. 

Ao inibir a ação da acetilcolina, esses medicamentos reduzem a produção de suor. Eles são indicados para pacientes com hiperidrose que não obtêm resultados satisfatórios com tratamentos tópicos ou procedimentos menos invasivos.

O uso desses medicamentos deve ser monitorado de perto, pois podem ocorrer efeitos colaterais, como boca seca, constipação e visão turva. A sua prescrição e o acompanhamento devem ser realizados por um profissional especializado.

Cirurgia

Em casos extremos e quando os demais tratamentos não são eficazes, a cirurgia pode ser considerada uma opção para resolver o problema do suor excessivo nas axilas.

Os procedimentos podem variar desde a simpatectomia torácica, que envolve a interrupção dos nervos responsáveis pela sudorese, até a remoção direta das glândulas sudoríparas.

Embora a cirurgia possa oferecer resultados permanentes, ela é invasiva e pode acarretar complicações. Por essa razão, ela só é indicada quando as opções menos invasivas não funcionam.

Leia também: Para que serve a toxina botulínica?

Liberte-se do suor excessivo nas axilas com toxina botulínica

O suor excessivo nas axilas não tem impactos apenas na questão estética, ele é um problema que pode afetar profundamente a qualidade de vida de quem sofre com este problema. 

Como cada paciente possui necessidades e desafios únicos, é necessário um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado, com base na causa do problema.

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