Afinal, o que é mamoplastia?

É inquestionável a importância dos seios quando falamos da feminilidade, da sexualidade e da autoestima de uma mulher. E é por isso que a mamoplastia é uma cirurgia plástica tão buscada, já que visa transformar ou modificar o formato das mamas, deixando-as mais harmoniosas em relação ao restante do corpo.

Graças ao desenvolvimento de inúmeras técnicas, hoje é possível atingir resultados excelentes e um alto nível de satisfação das pacientes de mamoplastia. Isso, claro, se o procedimento for feito com uma equipe médica preparada e um cirurgião altamente qualificado.

Seja para aumentar, reduzir ou corrigir as mamas, se você pensa em fazer uma mamoplastia, esse artigo é para você. Aqui, vamos esclarecer todas as dúvidas sobre o procedimento, compartilhando orientações, inclusive, relacionadas aos riscos e aos cuidados pós-operatório.

Acompanhe e confira!

O que é mamoplastia?

Mamoplastia é um termo genérico usado para se referir às várias cirurgias plásticas que visam aumentar, reduzir ou corrigir o tamanho, o formato ou a posição das mamas. Existem diferentes tipos de mamoplastia e cada um deles tem um objetivo distinto, de acordo com a necessidade da paciente.

O resultado da mamoplastia, geralmente, garante às mamas mais harmonia e proporcionalidade em relação ao restante do corpo. O procedimento, claro, atua diretamente na autoestima e no bem-estar das pacientes. Vale dizer, no entanto, que a busca por uma mamoplastia nem sempre é uma questão estética.

Muitas vezes, o tamanho desproporcional das mamas impacta a saúde física da mulher, principalmente no que diz respeito a dores nas costas, nos ombros e no pescoço. Em muitos casos, portanto, o procedimento pode ser a melhor alternativa para evitar problemas na coluna.

Tipos de mamoplastia

Existem diferentes tipos de mamoplastia, e o mais recomendado para cada paciente vai depender do histórico e da necessidade dela. Basicamente, a mamoplastia pode ser dividida em três tipos:

• mamoplastia de aumento;
• mamoplastia de redução e
• mastopexia.

Confira abaixo todas as informações sobre cada um deles!

Mamoplastia de aumento

Como o próprio nome diz, a mamoplastia de aumento é a cirurgia plástica realizada para o aumento das mamas, normalmente indicada para pacientes que têm mamas pequenas. Quando alguém diz “coloquei silicone” é, exatamente, a uma mamoplastia que ela está se referindo.

O procedimento, no entanto, também pode ser realizado para correção de assimetrias (uma mama maior do que outra, por exemplo) ou para reconstrução mamária (em caso de pacientes que precisaram remover a mama devido a um câncer, por exemplo).

As técnicas para a realização da mamoplastia de aumento são extremamente avançadas e, hoje em dia, esse é um procedimento seguro, rápido e com baixo risco de complicações. O sucesso da cirurgia, no entanto, vai depender principalmente de dois fatores: a escolha do implante de silicone e o equilíbrio entre o desejo da paciente e as características físicas do seu corpo.

Falar das características físicas é importante porque elas precisam ser observadas na hora de escolher o implante. A altura da paciente, o tamanho do seu tórax e a elasticidade da sua pele são fatores que podem influenciar a decisão.

Como a cirurgia é feita?

Uma coisa que você precisa saber sobre a mamoplastia de aumento é que a região pela qual o silicone será inserido e o local onde ficará a cicatriz é uma decisão que pode ser tomada entre cirurgião e paciente, levando em conta alguns fatores. No geral, o implante pode ser colocado na frente ou atrás do músculo peitoral.

A cicatriz, por sua vez, pode ficar no sulco mamário (a linha onde o seio se encontra com o tórax), na região periareolar (em volta do contorno dos mamilos) ou na axila. Vale dizer que para realizar a cirurgia, a paciente precisa tomar anestesia geral.

A mamoplastia de aumento dura, em média, uma hora e meia e a paciente pode ter alta hospitalar no mesmo dia.

Mamoplastia de redução

A mamoplastia de redução é a cirurgia plástica realizada para reduzir o tamanho das mamas, seja porque elas são grandes demais — e causam desconforto na mulher —, seja devido a um aumento de flacidez, acentuando a queda dos seios.

Em uma mamoplastia redutora, não só é possível reduzir o tamanho das mamas, adequando-as proporcionalmente ao restante do corpo, como também alterar a forma da mama e da aréola.

Essa é a cirurgia mais recomendada, por exemplo, para quem tem dores nas costas, no pescoço ou no ombro devido ao tamanho dos seios. Além disso, o procedimento também é indicado para quem tem irritação na pele do sulco mamário (embaixo do seio) ou lesões nos ombros causadas pelo sutiã.

Um volume mamário excessivo também pode causar constrangimentos em uma mulher, causando impactos no seu convívio social. Nesses casos, a cirurgia também é indicada.

Como a cirurgia é feita?

A mamoplastia de redução é feita através de um corte, que pode ser areolar, na forma da letra “L”, na lateral da mama, ou na forma da letra “T”, de cabeça para baixo, feito na parte de baixo das mamas. É por essa incisão que o cirurgião retira das mamas da paciente glândulas, tecido gorduroso ou pele em excesso.

Além da retirada de tecido, na mamoplastia de redução a mama também é elevada e modelada, para que os seios fiquem mais proporcionais ao restante do corpo e a aparência da paciente o mais natural possível.

A cirurgia para redução das mamas é realizada em centro cirúrgico, com anestesia geral e tem, em média, de três a quatro horas de duração.

Mastopexia

Conhecida também como lifting de mama, a mastopexia é indicada para pacientes que precisam reposicionar ou remodelar seios caídos ou flácidos. Essa queda pode acontecer por diferentes motivos: grau de elasticidade da pele, composição da mama, idade da paciente, amamentação, grande perda de peso e fatores genéticos.

Existem muitas técnicas para a realização de uma mastopexia e cabe a avaliação do cirurgião para decidir qual é a mais adequada para o caso de cada paciente. A mais comum é aquela que resulta em uma cicatriz na forma de uma letra “T” de cabeça para baixo, associada a uma cicatriz ao redor da aréola. 

A mastopexia pode incluir ou não a colocação de próteses. Essa colocação vai depender de alguns fatores, como a textura, o excesso de pele e a densidade do  tecido mamário, além, claro, do desejo da paciente.

Como a cirurgia é feita?

A mastopexia, basicamente, consiste na retirada do excesso de pele e musculatura que estão caídos, através das incisões feitas pelo cirurgião, que geralmente são em volta da aréola e no sulco mamário. O procedimento também consiste no reposicionamento da aréola, para que o seio fique simétrico.

A cirurgia de mastopexia é realizada em centro cirúrgico, com a paciente sob anestesia geral, e tem, em média, três horas de duração. Normalmente, a paciente tem alta hospitalar no dia seguinte à cirurgia.

Combinando tipos de mamoplastia

Para quem tem essa dúvida, é possível combinar mais de um tipo de mamoplastia durante a mesma cirurgia. Essa combinação sempre visa atingir resultados mais abrangentes, especialmente quando o objetivo da paciente não pode ser alcançado com um único procedimento.

É comum, por exemplo, que a mastopexia inclua também o implante de prótese, que é feito por meio de uma mamoplastia de aumento. Mas, atenção: essa possibilidade precisa ser fortemente discutida com o cirurgião, porque ela altera o planejamento cirúrgico — é preciso, por exemplo, definir qual procedimento será feito primeiro.

Riscos e cuidados pós-operatórios

Independentemente do tipo a ser realizado, a mamoplastia é um procedimento cirúrgico e, como qualquer outro, envolve riscos. Por isso, é fundamental que você converse sobre isso com o seu cirurgião antes de decidir pela cirurgia.

Alguns riscos envolvidos, por exemplo, são de curto prazo e envolvem hematomas, inchaço e alteração na sensibilidade das mamas. Reações à anestesia, infecções e cicatrizes mais visíveis do que o esperado também podem acontecer. Além disso, também podem ocorrer impactos a longo prazo, como rejeição do implante (em casos de mamoplastia de aumento) e dificuldades na lactação.

O mais importante, de toda forma, é que você siga à risca as orientações do seu cirurgião, especialmente no que diz respeito ao pós-operatório. Os cuidados envolvem evitar gerar pressão na região da cirurgia por alguns meses, evitar exposição direta ao sol e pausar a realização de atividades físicas por um período.

A lista completa dos cuidados deve ser discutida com seu cirurgião antes do procedimento.

Atenção para a “doença do silicone”

“Doença do silicone” é um nome popular usado para descrever uma série de sintomas de doenças autoimunes que podem ser acarretados pelo implante da prótese mamária de silicone. Muitas vezes, o termo é usado como sinônimo de Síndrome ASIA (Síndrome Autoimune/Inflamatória induzida por adjuvantes – elementos externos, na sigla em inglês), doença autoimune que pode ser desencadeada por fatores externos, incluindo próteses de silicone.

A primeira coisa que você precisa saber sobre isso é que a incidência da chamada “doença do silicone” é rara. Vale dizer que a escolha de implantes de qualidade, bem como o acompanhamento médico regular, minimizam, consideravelmente, os riscos de algo nesse sentido acontecer.

No geral, os sintomas mais comuns nesses casos são dores musculares e articulares, fadiga, perda de memória. Além do acompanhamento regular com seu cirurgião após a cirurgia, você deve buscar ajuda médica em caso de aparecimento de algum desses sintomas.

Troca periódica de implantes na mamoplastia de aumento

A prótese de silicone tem data de validade. Conhecer essa informação é fundamental para que você saiba que será necessário realizar trocas periódicas dos implantes, conforme a recomendação do cirurgião.

No geral, as próteses mais antigas têm uma validade que varia entre 10 e 15 anos. Esse prazo, no entanto, foi estendido nas próteses mais modernas, que costumam durar entre 15 e 25 anos.

Mais importante do que saber o prazo de validade da sua prótese, no entanto, é seguir as instruções do seu cirurgião e realizar consultas regulares para avaliar a integridade do seu implante.

Pensando em fazer uma mamoplastia?

Como você pôde ver ao longo do artigo, a mamoplastia é uma cirurgia segura, que pode ajudar as mulheres a melhorar questões relacionadas à saúde, bem-estar e autoestima. Se você pensa em realizar a cirurgia, é fundamental que você pesquise bastante sobre o assunto, faça uma consulta com um médico qualificado e tome a decisão consciente de todas as questões envolvidas.

Caso você ainda não tenha um médico de confiança, sugerimos que busque indicações com amigos ou outros profissionais de saúde e sempre se certifique que o cirurgião é especializado no que você precisa e credenciado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Dr. Mário Farinazzo tem mais de 15 anos de experiência como cirurgião e é membro titular da SBCP. Além disso, o cirurgião conta com uma equipe médica altamente qualificada, pronta para te oferecer uma cirurgia segura e com as técnicas mais modernas do mercado.

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